Constelação Familiar: reconhecida como prática integrativa no SUS
Você sabia que a Constelação Familiar já faz parte da lista de terapias integrativas reconhecidas pelo Ministério da Saúde? Desde 2018, essa abordagem sistêmica e fenomenológica foi incluída oficialmente entre as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no Brasil, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). As PICS são recursos terapêuticos que consideram o ser humano de forma integral — corpo, mente, emoções e espírito. E a Constelação foi reconhecida justamente por seu potencial de apoio à saúde emocional, relacional e até mesmo física, a partir da liberação de padrões inconscientes e conflitos familiares. Mas o que isso significa na prática? Significa que Unidades Básicas de Saúde (UBSs), centros de saúde e instituições públicas que aderiram às PICS podem oferecer atendimentos ou vivências com Constelação Familiar gratuitamente para a população. Claro, isso depende da disponibilidade e da capacitação dos profissionais de saúde de cada município. Constelação no SUS é legal e amparada por portaria federal A inclusão da Constelação como prática de saúde integrativa ocorreu por meio da Portaria nº 83, de 3 de janeiro de 2018, publicada no Diário Oficial da União pelo Ministério da Saúde. Essa portaria ampliou o rol de práticas reconhecidas oficialmente, ao lado de outras como Reiki, Arteterapia, Meditação, Yoga e Terapia Comunitária Integrativa. Por que isso é tão importante? Porque demonstra que estamos caminhando para uma saúde mais ampla, que valoriza o ser humano em sua totalidade. Reconhecer a Constelação como um caminho terapêutico possível dentro do SUS é validar sua eficácia na transformação de vidas, especialmente na escuta de histórias de dor, traumas intergeracionais, padrões repetitivos e bloqueios emocionais. Constelação é ciência? É espiritualidade? É terapia? Essa é uma pergunta comum. A Constelação Familiar não é uma terapia tradicional nos moldes da psicologia clínica, mas é uma abordagem fenomenológica com base em observação, experiência e prática vivencial. Ela pode ser usada como recurso terapêutico complementar e é isso que a inclusão nas PICS reconhece. Ela não substitui o cuidado médico ou psicológico, mas pode apoiar profundamente o processo de autoconhecimento, liberação de traumas e reconciliação interna com origens familiares. Texto escrito por Regiane Sanches Psicóloga, psicoterapeuta com abordagem fenomenológica, especialista em Constelação Familiar, Bioenergética e práticas integrativas. Acredito no poder da consciência para transformar vidas. 🌿
Regiane Sanches Psicóloga, psicoterapeuta com abordagem fenomenológica, especialista em Constelação Familiar
7/9/20251 min read


Sophie Hellinger Mãe da Constelação Familiar